Os preços do petróleo seguem pressionados por uma combinação de fatores, incluindo dados econômicos fracos da China, riscos de recessão na Europa e demanda menor do que o esperado nos EUA. As projeções da API, que preveem um aumento de aproximadamente 12 milhões de barris nos estoques americanos, reforçam a um sentimento baixista para os principais benchmarks do petróleo.
Em meio a um cenário mais adverso para produtores de petróleo, a atenção do mercado agora está focada nos países da OPEP+, que se reúnem no dia 26 de novembro. Espera-se que medidas adicionais sejam anunciadas para dar maior suporte aos preços que acumulam perdas no mês de novembro.

A aliança de países exportadores de petróleo reduziu agressivamente suas quotas de produção desde julho para dar suporte aos preços. No entanto, mesmo com a escalada da guerra entre Hamas e Israel, um fator de volatilidade adicional que tende a valorizar os preços, o mercado caiu nas últimas semanas devido a indicadores econômicos fracos, especialmente na China, e a uma oferta robusta de petróleo de países não pertencentes à OPEP+.
Com mais petróleo vindo ao mercado, os preços estão encontrando pouco espaço para sustentar-se nos atuais patamares. O Iraque está produzindo mais petróleo do que há cinco anos, e a Venezuela recebeu um alívio das sanções ocidentais, o que deve permitir que ela aumente sua produção no longo prazo.
Em um cenário de crescimento econômico, o aumento da produção poderia não ser suficiente para atender à demanda. No entanto, com economias enfrentando dificuldades, o mercado pode estar em déficit bastante menor do que o imaginado meses atrás.