
Fonte: The Tai Tapioca Trade Association, Thai Sugar Millers, Sugarzone, OCSB, hEDGEpoint
Estes eventos contribuem para uma tendência bem conhecida: o aperto de disponibilidade. Mas lembre-se, essa escassez ainda não é totalmente sentida pelos destinos, já que o Brasil continua bastante forte e negociando com desconto, adicionando resistência aos aumentos de preços.
A falta do Hemisfério Norte será sentida especialmente durante a entressafra do Brasil. É claro que com mais cana o Centro-Sul poderá fornecer mais açúcar do que o normal, mas as chuvas devem atrapalhar – como sempre. Entre novembro e fevereiro, os dias perdidos tendem a aumentar de aproximadamente 1 durante o inverno para mais de 3 dias. Combinando chuvas com cana de menor qualidade, fica difícil para as usinas manterem um mix de açúcar alto. Ainda assim, a região continuará a produzir o máximo possível do adoçante, dada a disparidade de preços.
Portanto, os destinos devem começar a sentir os impactos da ausência do Hemisfério Norte apenas no primeiro trimestre de 2024. Mas lembre-se, o consenso do mercado é que, na ausência de qualquer evento climático intenso, o Brasil está pronto para outro bom ano em 24/25, tornando o 1ºT/24 e o 2ºT/24 a única janela verdadeiramente altista.