Relatório Semanal Macroeconomia - 2023 12 18
Comunicação do Fed indica antecipação da flexibilização monetária
- A inflação nos EUA vem caindo de forma mais ou menos constante desde o pico em junho de 2022, quando atingiu 9,1%. Com os preços em níveis mais confortáveis, a discussão sobre cortes nas taxas de juros na maior economia do mundo está avançando cada vez mais.
- Uma das principais consequências de um ambiente de taxas de juros menos restritivas é a queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Entretanto, as necessidades de financiamento do país para 2024 podem dar suporte aos prêmios, mesmo com a queda nas taxas de juros.
- A energia, um dos componentes mais voláteis da inflação, está cada vez menos representando um risco para o aumento de preços. Portanto, espera-se que a inflação continue melhorando nos próximos meses.
Introdução
Não foi fácil, mas depois de uma campanha iniciada em março de 2022 com 11 aumentos nas taxas de juros, as autoridades monetárias dos Estados Unidos finalmente começaram a sinalizar a vitória sobre a inflação. O discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, foi muito mais dovish e trouxe um sentimento de alta aos mercados de risco, com o S&P subindo 2,49% na última semana, enquanto o DXY caiu 1,4%.
Entretanto, as consequências das taxas de juros restritivas ainda podem estar por vir na maior economia do mundo. O maior temor do mercado é se a economia americana conseguirá evitar uma recessão, que, mesmo que leve, teria repercussões de baixa, especialmente no mercado de commodities.
Fonte: Refinitiv
Fonte: Refinitiv
Com os preços controlados, o foco está nos cortes das taxas de juros em 2024
Fonte: Refinitiv
Fonte: Bloomberg
Os custos de energia não são mais uma ameaça
Fonte: Bloomberg
Em Resumo
Relatório Semanal — Macro
Escrito por Victor Arduin
victor.arduin@hedgepointglobal.com
Revisado por Alef Dias
alef.dias@hedgepointglobal.com
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